Acredito que a vida da gente é dividida por fases gradativas ou retrógradas, não necessariamente mantendo uma ordem e as vezes até forme um ciclo. Dia a dia tudo muda: você, os outros, as coisas, os destinos. Tem fase que você é ativista e quer mudar o mundo sozinha com apenas um discurso, tem fase que você lava suas mãos para o mundo e tem fase que você só quer ser você mesma. A mais pura e que provavelmente vai provocar sua evoluçao pessoal é esta última. Mas como falar é mais fácil que agir, analisar também é mais fácil que viver. Reflexão atrás de reflexão é bom sim, claro, mas o viver é mais importante. Ter consciência de quem você é, o que está fazendo, por que está fazendo e se está vivendo compõem a fase que você está. Tudo isso se trata do 'agora', por mais que 'fase' tenha uma conotação de algo extenso, como passado, presente e futuro, pode durar um dia ou um instante apenas.
Hoje acordei e continuei deitada, a TV estava ligada mas eu não estava prestando atenção até que ouvi uma frase que não sabia de onde era ou por que foi dita: ''o hoje é uma dádiva, é por isso que se chama presente''. Pesquisei e descobri que a frase é do filme Kung Fu Panda, e foi dita numa conversa entre o mestre tartaruga Oogway e o Panda Po e ela completa é: ''O passado é história, o futuro é mistério, o hoje é uma dádiva e por isso se chama presente".
Tenho pensado muito no futuro ao invés de viver o presente, estas palavras vieram na hora certa, me lembrei que o futuro é só consequência e que o agora pode ser efêmero mas que deve ser aproveitado cada instante dessa efemeridade.
(Des)loading
Descarrego. Dialética. Desordem.
sábado, 10 de setembro de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Entrego, confio, aceito e agradeço.
Muita gente diz que aceitar os acontecimentos ruins da vida sem lutar contra ou se sentir injustiçado, é abaixar a cabeça para o mundo. Eu já acho que é questão de estar sempre com a cabeça erguida, aceitar tudo sem deixar se abalar é uma das tarefas mais dificéis que nós, meros dramáticos, somos capazes de fazer. Não é impossível, tem muita gente que consegue e eu espero estar quase lá.
Não tem paz interior melhor quando você sente um problema indo embora, que aquela angústia que você sentia ontem te faz rir hoje. Nesse momento a única coisa que eu posso fazer é agradecer e me entregar pra vida, porque eu confio que no próximo problema eu vou aceitar também.
Não tem paz interior melhor quando você sente um problema indo embora, que aquela angústia que você sentia ontem te faz rir hoje. Nesse momento a única coisa que eu posso fazer é agradecer e me entregar pra vida, porque eu confio que no próximo problema eu vou aceitar também.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Embrulhada pra mais tarde
Sabe aquela sensação de que te guardam pra depois? Não? Ok, eu sei. É como se te vissem como um estepe, ou melhor(pior), o último estepe a ser usado na face da terra. É quando estão comendo alguma coisa e ficam cheios ou não podem terminar de comer(o motivo ninguém sabe) e guardam o resto pra depois. É, eu me sinto esse resto.
O problema é quando você gosta dessa situação, estranho né? Mas em alguma parte do seu inconsciente você sempre vai ver alguma coisa boa relacionada a qualquer acontecimento da sua vida. Complicado, mas é isso mesmo. Todo mundo tende a acreditar que a vida nos leva sempre pra um bosque florido e com pássaros catando. Até os mais pessimistas tendem a isso, nem que seja por um segundo. Enfim, voltando ao meu 'problema' ( que não é algo recente porém o incomodo sim), eu tento ver ele sempre de fora, como se eu não tivesse vivendo-o, acho que assim eu tenho maiores condiçãos de não me abalar tanto, até mesmo pra eu entender melhor o que está acontecendo. Só que NÃO, não é tão simples e bobo quanto parece, quando tem sentimento envolvido nunca é simples e muito menos bobo.
Os motivos pra eu me achar esse tal estepe são peças de um quebra-cabeça que eu mesma estou juntando, a borda já está encaixada mas parece que as peças do meio estão escondidas a sete chaves, acho uma ou outra em tempos indeterminados e quando eu penso que cansei de montar, de repente acho uma outra peça e aí tudo começa de novo.
Não culpo ninguém, até entendo. Pode parecer egoísmo de quem faz isso, e é. Mas os motivos ninguém sabe, só eu e ele... e outra coisa que ninguém sabia até agora inclusive eu, é que eu também estou guardando-o pra mais tarde.
O problema é quando você gosta dessa situação, estranho né? Mas em alguma parte do seu inconsciente você sempre vai ver alguma coisa boa relacionada a qualquer acontecimento da sua vida. Complicado, mas é isso mesmo. Todo mundo tende a acreditar que a vida nos leva sempre pra um bosque florido e com pássaros catando. Até os mais pessimistas tendem a isso, nem que seja por um segundo. Enfim, voltando ao meu 'problema' ( que não é algo recente porém o incomodo sim), eu tento ver ele sempre de fora, como se eu não tivesse vivendo-o, acho que assim eu tenho maiores condiçãos de não me abalar tanto, até mesmo pra eu entender melhor o que está acontecendo. Só que NÃO, não é tão simples e bobo quanto parece, quando tem sentimento envolvido nunca é simples e muito menos bobo.
Os motivos pra eu me achar esse tal estepe são peças de um quebra-cabeça que eu mesma estou juntando, a borda já está encaixada mas parece que as peças do meio estão escondidas a sete chaves, acho uma ou outra em tempos indeterminados e quando eu penso que cansei de montar, de repente acho uma outra peça e aí tudo começa de novo.
Não culpo ninguém, até entendo. Pode parecer egoísmo de quem faz isso, e é. Mas os motivos ninguém sabe, só eu e ele... e outra coisa que ninguém sabia até agora inclusive eu, é que eu também estou guardando-o pra mais tarde.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Muda, muda, muda, muda!... muda?
Ano novo, vida nova. Espero que assim seja, e que essa vida nova seja boa.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Puerícia perdida por pouco.
Há quanto tempo você não vê uma mãe brigando com seu filho por ter subido no topo de uma árvore, porque ele pode se machucar? Há quanto tempo VOCÊ não sobe no topo de uma árvore? Pois é..
Infelizmente não sou tão dessa época, em que as crianças viviam literalmente na rua, aprendiam tudo por lá, por bem ou por mal. Contudo, não posso dizer que vivi trancada dentro de casa como as crianças de hoje em dia. Aliás, nem sei se posso chamá-las mais de crianças, assumiram de vez as atividades dos adultos, as tecnologias dos adultos, o palavriado dos adultos e, incrivelmente, a infantilidade dos adultos.
Na realidade eu invejo muito àqueles que viveram na época do carrinho rolimã, do galinheiro no quintal, da jabuticabeira na varanda, do banho de mangueira no dia quente, na época do joelho esfolado, do dedão sem tampa, da bicicleta alugada... É, meus pais, avós e tios sabem muito bem como me deixar com os olhos brilhando com as histórias mais naturais e engraçadas do mundo.
Falando assim, parece que não aproveitei nenhum pouco minha infância, mas não, aproveitei sim, não com tanta ênfase mas aproveitei. O que me corta o coração é ver essa geração agora, sofrendo dentro de casa, perdendo toda vida que está acontecendo lá fora. Não sabem lidar com outras crianças, são mesquinhas, egoístas e preferem relações virtuais desde sempre. Repito: perdem toda a vida que está acontecendo lá fora... por pouco, por muito pouco.
Infelizmente não sou tão dessa época, em que as crianças viviam literalmente na rua, aprendiam tudo por lá, por bem ou por mal. Contudo, não posso dizer que vivi trancada dentro de casa como as crianças de hoje em dia. Aliás, nem sei se posso chamá-las mais de crianças, assumiram de vez as atividades dos adultos, as tecnologias dos adultos, o palavriado dos adultos e, incrivelmente, a infantilidade dos adultos.
Na realidade eu invejo muito àqueles que viveram na época do carrinho rolimã, do galinheiro no quintal, da jabuticabeira na varanda, do banho de mangueira no dia quente, na época do joelho esfolado, do dedão sem tampa, da bicicleta alugada... É, meus pais, avós e tios sabem muito bem como me deixar com os olhos brilhando com as histórias mais naturais e engraçadas do mundo.
Falando assim, parece que não aproveitei nenhum pouco minha infância, mas não, aproveitei sim, não com tanta ênfase mas aproveitei. O que me corta o coração é ver essa geração agora, sofrendo dentro de casa, perdendo toda vida que está acontecendo lá fora. Não sabem lidar com outras crianças, são mesquinhas, egoístas e preferem relações virtuais desde sempre. Repito: perdem toda a vida que está acontecendo lá fora... por pouco, por muito pouco.
domingo, 12 de setembro de 2010
Na lata!
Seria muito mais coerente, pelo menos pra mim, se cada um assumisse a sinceridade em todos os momentos em que são necessários. O que eu mais vejo, é a sinceridade sendo cuspida nas horas mais intensas e drásticas. É muito mais fácil jugar pelo defeito do que pela qualidade.
Aproveite toda essa coragem de expor o que você enxerga em alguém e diga-lhe coisas boas. Todos os dias, somos lembrados por uns ou por outros, o quão ruim somos, ou o quão ainda temos que melhorar. Nunca há uma satisfação, nem mesmo de si prório.
Imagine-se em um dia qualquer, sem muitos acontecimentos e do nada alguém lhe diz o quanto lhe admira, ressaltando todas a suas qualidades, e o melhor, sem cobrar nada em troca, sem ter algum motivo aparente. Não sei vocês, mas isso me enche a alma, me deixa por horas remoendo cada palavra que foi dita. Amigos são bons nisso.
Tenho mania de refletir enquanto ando, e ultimamente tenho andado demais, consequentemente tenho refletido muito, em mim, em tudo. Comecei a captar certos detalhes em relação a convivência que antes eu não captava. Tenho me perguntado como eu não me importava e não me incomodava com alguns costumes invonluntários que eu adquiri ao longo desses meus 18 anos.
Hoje eu me importo, me incomodo e falo na lata!
Aproveite toda essa coragem de expor o que você enxerga em alguém e diga-lhe coisas boas. Todos os dias, somos lembrados por uns ou por outros, o quão ruim somos, ou o quão ainda temos que melhorar. Nunca há uma satisfação, nem mesmo de si prório.
Imagine-se em um dia qualquer, sem muitos acontecimentos e do nada alguém lhe diz o quanto lhe admira, ressaltando todas a suas qualidades, e o melhor, sem cobrar nada em troca, sem ter algum motivo aparente. Não sei vocês, mas isso me enche a alma, me deixa por horas remoendo cada palavra que foi dita. Amigos são bons nisso.
Tenho mania de refletir enquanto ando, e ultimamente tenho andado demais, consequentemente tenho refletido muito, em mim, em tudo. Comecei a captar certos detalhes em relação a convivência que antes eu não captava. Tenho me perguntado como eu não me importava e não me incomodava com alguns costumes invonluntários que eu adquiri ao longo desses meus 18 anos.
Hoje eu me importo, me incomodo e falo na lata!
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Sem mais...
Era difícil organizar tantas idéias e tantos pensamentos. Se pelo menos eu seguisse uma linha de raciocínio todo o tempo, seria mais fácil administrar o que eu queria e o que eu não queria dali pra frente. Eu me achava uma completa maluca, que enxergava as coisas deturbadamente e na maioria das vezes estragava tudo por pensar demais.
No fim o segredo é esse: pensar muito não faz com que você faça a coisa certa.
Pretérito imperfeito. Tão imperfeito que me fazia ficar parada alí na estaca zero. Dias, semanas, meses... e tudo que eu queria era um ponto final em tudo que me assombrava, em tudo que me prendia naquela falsa utopia. Eu não percebia o quanto eu estava presa, o quanto tudo aquilo não estava me levando a lugar algum. Sem pressa, tudo foi se ajeitando, tudo foi ficando mais límpido na minha cabeça e apesar de hoje não querer mais viver como naquele tempo não tão distante, eu vejo que foi necessário passar por tudo aquilo, naquela época era necessário.
Tranquilidade, ordem, calma, desapego. É disso que eu to falando, era isso que faltava. É isso que agora eu busco todos os dias da minha vida, sem medo de quebrar a cara, de levar um não, de ser mal interpretada. Se a realidade for essa, eu to feliz, ah se to!
No fim o segredo é esse: pensar muito não faz com que você faça a coisa certa.
Pretérito imperfeito. Tão imperfeito que me fazia ficar parada alí na estaca zero. Dias, semanas, meses... e tudo que eu queria era um ponto final em tudo que me assombrava, em tudo que me prendia naquela falsa utopia. Eu não percebia o quanto eu estava presa, o quanto tudo aquilo não estava me levando a lugar algum. Sem pressa, tudo foi se ajeitando, tudo foi ficando mais límpido na minha cabeça e apesar de hoje não querer mais viver como naquele tempo não tão distante, eu vejo que foi necessário passar por tudo aquilo, naquela época era necessário.
Tranquilidade, ordem, calma, desapego. É disso que eu to falando, era isso que faltava. É isso que agora eu busco todos os dias da minha vida, sem medo de quebrar a cara, de levar um não, de ser mal interpretada. Se a realidade for essa, eu to feliz, ah se to!
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