domingo, 12 de setembro de 2010

Na lata!

 Seria muito mais coerente, pelo menos pra mim, se cada um assumisse a sinceridade em todos os momentos em que são necessários. O que eu mais vejo, é a sinceridade sendo cuspida nas horas mais intensas e drásticas. É muito mais fácil jugar pelo defeito do que pela qualidade.
 Aproveite toda essa coragem de expor o que você enxerga em alguém e diga-lhe coisas boas. Todos os dias, somos lembrados por uns ou por outros, o quão ruim somos, ou o quão ainda temos que melhorar. Nunca há uma satisfação, nem mesmo de si prório.
 Imagine-se em um dia qualquer, sem muitos acontecimentos e do nada alguém lhe diz o quanto lhe admira, ressaltando todas a suas qualidades, e o melhor, sem cobrar nada em troca, sem ter algum motivo aparente. Não sei vocês, mas isso me enche a alma, me deixa por horas remoendo cada palavra que foi dita. Amigos são bons nisso. 
 Tenho mania de refletir enquanto ando, e ultimamente tenho andado demais, consequentemente tenho refletido muito, em mim, em tudo. Comecei a captar certos detalhes em relação a convivência que antes eu não captava. Tenho me perguntado como eu não me importava e não me incomodava com alguns costumes invonluntários que eu adquiri ao longo desses meus 18 anos.
 Hoje eu me importo, me incomodo e falo na lata!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Sem mais...

 Era difícil organizar tantas idéias e tantos pensamentos. Se pelo menos eu seguisse uma linha de raciocínio todo o tempo, seria mais fácil administrar o que eu queria e o que eu não queria dali pra frente. Eu me achava uma completa maluca, que enxergava as coisas deturbadamente e na maioria das vezes estragava tudo por pensar demais.
 No fim o segredo é esse: pensar muito não faz com que você faça a coisa certa.
 Pretérito imperfeito. Tão imperfeito que me fazia ficar parada alí na estaca zero. Dias, semanas, meses... e tudo que eu queria era um ponto final em tudo que me assombrava, em tudo que me prendia naquela falsa utopia. Eu não percebia o quanto eu estava presa, o quanto tudo aquilo não estava me levando a lugar algum. Sem pressa, tudo foi se ajeitando, tudo foi ficando mais límpido na minha cabeça e apesar de hoje não querer mais viver como naquele tempo não tão distante, eu vejo que foi necessário passar por tudo aquilo, naquela época era necessário.
 Tranquilidade, ordem, calma, desapego. É disso que eu to falando, era isso que faltava. É isso que agora eu busco todos os dias da minha vida, sem medo de quebrar a cara, de levar um não, de ser mal interpretada. Se a realidade for essa, eu to feliz, ah se to!